Diabetes emocional
Diabetes emocional não é um dos tipos de diabetes descritos pela comunidade médica. Apesar de estresse e ansiedade afetarem os níveis de glicose no sangue em um indivíduo, os quais deveriam ser controlados pela insulina, problemas emocionais por si só não podem causar essa doença. De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, os tipos de diabetes são o diabetes tipo 1 (DM1), o diabetes tipo 2 (DM2), o diabetes gestacional (DMG) e os outros tipos de diabetes.
Veja também: Pâncreas — o órgão responsável pela produção de insulina
Resumo sobre diabetes emocional
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Diabetes é uma doença crônica que ocorre devido a problemas na secreção ou na ação da insulina.
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Diabetes emocional não é um dos tipos de diabetes reconhecidos.
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Problemas emocionais não podem causar diabetes, porém desequilibram os níveis de açúcar do sangue.
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Após o diagnóstico de diabetes, é fundamental realizar acompanhamento médico e mudar hábitos.
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A hiperglicemia pode afetar diferentes órgãos, causando danos, por exemplo, aos rins e olhos.
O que é diabetes?
Diabetes é uma doença crônica que se caracteriza por uma elevação dos níveis de glicose no sangue, um quadro conhecido como hiperglicemia. A hiperglicemia pode ser resultado de uma deficiência na produção do hormônio insulina ou de sua ação. A insulina apresenta como função primordial garantir que a glicose entre nas células para que possa ser utilizada. Quando o hormônio é de alguma forma afetado, a glicose se acumula no sangue.
A hiperglicemia deve ser controlada a fim de evitar complicações, como comprometimento dos rins, dos olhos e do coração. Para manter os níveis de glicose dentro dos padrões recomendados, o paciente diabético deve mudar seus hábitos, investindo, por exemplo, em uma alimentação de qualidade e praticando atividades físicas. Em algumas situações, medicamentos são recomendados.
Diabetes emocional
O termo diabetes emocional é uma denominação popular usada para se referir a situações em que episódios de ansiedade ou estresse ocorrem próximos ao diagnóstico de diabetes. Muitas pessoas consideram que esse efeito estressante pode ser o responsável pelo desenvolvimento da doença. Entretanto, não podemos afirmar que problemas emocionais podem causar diabetes.
É importante ter em mente que um diagnóstico de diabetes associado a problemas emocionais deve ter uma avaliação mais ampla do indivíduo e não se deve considerar apenas o fator estressante. O fato de o paciente apresentar fatores de risco, como sedentarismo e excesso de peso, devem ser levados em conta. Além disso, outras causas de diabetes devem ser analisadas. O diabetes tipo 1, por exemplo, tem origem autoimune, e deve-se averiguar se o paciente apresenta esse tipo de diabetes.
Apesar de problemas emocionais não serem responsáveis por causar diabetes, é importante deixar claro que o estresse pode alterar a glicemia de um indivíduo. De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, pessoas estressadas podem descuidar de sua saúde, alimentando-se inadequadamente ou abusando do álcool, por exemplo. Ademais, ainda de acordo com essa sociedade, os hormônios do estresse também podem afetar diretamente na glicemia.
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Afinal, diabetes emocional existe ou não?
Diabetes emocional não é um dos tipos de diabetes reconhecidos pelos médicos. De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, os tipos de diabetes são o diabetes tipo 1 (DM1), o diabetes tipo 2 (DM2), o diabetes gestacional (DMG) e os outros tipos de diabetes, os quais estão relacionados, por exemplo, com o uso de medicamentos, doenças endócrinas, doenças do pâncreas e problemas genéticos.
Principais tipos de diabetes
Em relação ao diabetes, os tipos mais comuns são o diabetes tipo 1 e o tipo 2. O diabetes tipo 1 ocorre com maior frequência em crianças e adultos jovens e é resultado de um processo imunológico em que anticorpos do próprio indivíduo afetam as células pancreáticas responsáveis por produzir insulina.
O diabetes tipo 2 destaca-se como o principal tipo de diabetes, acometendo cerca de 90% dos pacientes diabéticos. Esse tipo de diabetes está associado com o aumento de peso, a obesidade e o envelhecimento.