Estômatos
Estômatos (termo derivado de estoma, palavra grega que significa “boca”) são aberturas observadas na epiderme vegetal que garantem a realização de trocas gasosas entre o vegetal e a atmosfera. Geralmente, o termo estômato é aplicado para se referir à fenda estomática (ostíolo) em associação com as células-guardas. Os estômatos podem ser encontrados nas partes aéreas da planta, ocorrendo de maneira mais abundante nas folhas.
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Resumo sobre estômatos
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Estômatos são aberturas presentes na epiderme vegetal que garantem a realização de trocas gasosas entre o vegetal e a atmosfera.
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O termo estômato pode ser usado para se referir apenas à fenda estomática ou para definir o conjunto formado pela fenda e as células-guardas.
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Os estômatos são fundamentais para a ocorrência da fotossíntese, pois permitem que o gás carbônico seja disponibilizado para as células.
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Os estômatos também estão relacionados com a perda de água por transpiração.
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Estômatos são encontrados nas partes aéreas do vegetal, principalmente nas folhas.
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Os estômatos se abrem quando as células-guardas estão túrgidas e se fecham quando elas estão flácidas.
O que são estômatos?
Estômato são aberturas, presentes na epiderme vegetal, essenciais para o processo de trocas gasosas do vegetal. O termo estômato pode ser usado para se referir apenas à fenda estomática (ostíolo) ou para se referir ao conjunto formado pela fenda estomática e duas células-guardas que delimitam essa abertura.
As células-guardas apresentam, normalmente, o formato reniforme, possuem espessamento mais acentuado nas proximidades da fenda estomática e são as únicas células da epiderme que possuem cloroplastos, organelas relacionadas com o processo de fotossíntese. O papel dessas células é regular a abertura e o fechamento da fenda estomática.
Os estômatos podem se desenvolver entre células comuns da epiderme ou entre as chamadas células subsidiárias, as quais se diferem em tamanho e forma de outras células da epiderme. Denominam-se células subsidiárias somente as que circundam o estômato.
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Qual a função dos estômatos?
Os estômatos são estruturas presentes na epiderme e que estão relacionadas com as trocas gasosas realizadas entre a planta e a atmosfera. Eles controlam, principalmente, a entrada de gás carbônico e a saída de água na planta pelo processo de transpiração, exercendo, portanto, papel primordial na taxa de fotossíntese e no estado hídrico do vegetal.
Devido ao fato de a transpiração em excesso ser prejudicial à planta, esse processo é considerado um mal inevitável, uma vez que a abertura dos estômatos proporciona a transpiração, porém é fundamental para garantir a entrada de gás carbônico, o qual é essencial para a realização da fotossíntese.
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Abertura e fechamento dos estômatos
A abertura e o fechamento dos estômatos ocorre devido a variações na turgescência das células- guardas. A abertura ocorre quando solutos, principalmente o íon potássio, acumulam-se no interior dessas células, levando a um movimento osmótico de água para o interior das células-guardas.
Quando a célula fica túrgida, a parede anticlinal afastada da fenda estomática dilata-se em direção à célula anexa, e a parede anticlinal que delimita a fenda se retrai. Com isso, temos a abertura da fenda estomática. O fechamento do estômato, por sua vez, ocorre quando acontece uma redução de solutos na células-guardas. A célula então perde água, e a pressão de turgor é reduzida. As paredes anticlinais retornam à posição normal, e a fenda estomática é fechada.
Dentre os fatores que influenciam a abertura e o fechamento dos estômatos, podemos citar a luz, a redução dos níveis de gás carbônico e os estresses ambientais. A presença de luz e a queda do nível de gás carbônico são fatores que contribuem para a abertura estomática. Estresses ambientais, como seca, vento e temperatura elevada, estão relacionados com o fechamento dos estômatos durante o dia.
Tipos de estômatos
Os estômatos podem ser classificados utilizando-se como critério o formato e arranjo das células subsidiárias em:
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Actinocítico: as células subsidiárias estão dispostas de maneira radial.
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Anisocítico: apresenta-se circundado por três células subsidiárias que têm tamanhos distintos.
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Anomocítico: caracteriza-se por ser envolvido por várias células que não podem ser diferenciadas em tamanho e formato de outras células de epiderme.
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Diacítico: observa-se a presença de duas células subsidiárias posicionadas de modo que seu maior eixo forma um ângulo de 90º com a fenda estomática.
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Paracítico: observa-se a presença, de cada lado, de uma ou mais células subsidiárias dispostas de forma que seu eixo longitudinal esteja paralelo à fenda estomática.
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Tetracítico: observa-se a presença de quatro células subsidiárias, estando duas delas paralelas às células-guardas e duas delas nos polos.