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Cultura africana

A cultura africana é plural, muito rica e exerce influência no Brasil e no mundo. É marcada pela diversidade linguística e étnica, politeísmo e pela conexão com a natureza.
Mulheres masai com roupas e acessórios tradicionais da cultura africana.
Tecidos coloridos, artesanato, música e dança são expressões da cultura africana carregadas de significados.[1]

A cultura africana é extremamente rica e diversificada, refletindo a complexidade de suas sociedades e a vastidão do continente. Ela é feita de conhecimentos, crenças, valores e costumes, e está enraizada na história milenar e na diversidade dos povos que habitam o continente.

É caracterizada por uma profunda conexão com a natureza, uma rica tradição oral que preserva a história e os valores sociais das comunidades, uma diversidade religiosa que inclui práticas animistas, politeístas e panteístas, além de expressões artísticas variadas, como a contação de histórias, tecelagem de tecidos coloridos e uma história marcada por resistência e resiliência.

A diversidade linguística é outro aspecto notável, com mais de 2.000 línguas faladas, agrupadas em grandes famílias linguísticas. Além disso, a influência africana se estende globalmente, especialmente no Brasil, onde a música, a dança, a culinária e as religiões de matriz africana são manifestações vivas da herança cultural africana.

Leia também: Diversidade cultural no Brasil — quais povos contribuíram com a construção da nossa identidade?

Resumo sobre cultura africana

  • A cultura africana é um sistema complexo e diversificado, resultado de milênios de desenvolvimento dos povos do continente.

  • Existem cerca de 490 etnias na África, cada uma com suas próprias tradições, línguas e práticas sociais, formando um mosaico de culturas distintas.

  • A cultura africana é marcada por uma conexão profunda com a natureza, uma rica tradição oral, diversidade religiosa, expressões artísticas variadas e uma história de resistência e resiliência.

  • As religiões tradicionais africanas são praticadas por cerca de 8% da população, enquanto o cristianismo e o islamismo são seguidos por aproximadamente 90% da população africana.

  • A arte africana, incluindo escultura, confecção de máscaras, tecelagem de tecidos coloridos e música, possui significados profundos, religiosos e sociais.

  • A cultura africana também é uma narrativa de resistência contra a colonização, a escravidão e a opressão, sendo a Etiópia o exemplo máximo disso.

  • A diáspora africana levou aspectos da cultura africana para outras partes do mundo, especialmente para o Brasil, onde a influência africana é visível na música, dança, culinária e no sincretismo religioso.

O que é a cultura africana?

A cultura africana é um complexo e diversificado sistema de conhecimentos, crenças, valores e costumes, resultado de milênios de história e do desenvolvimento dos povos que habitam o continente africano. A África é considerada o berço da humanidade, com evidências arqueológicas apontando para o surgimento dos antepassados da espécie humana no continente há pelo menos 7 milhões de anos.

Existem na África cerca de 490 etnias diferentes, muitas delas convivendo dentro de um mesmo país. Devido à grande diversidade étnica e à vasta extensão territorial, a cultura africana não é homogênea, mas sim um mosaico de culturas distintas, cada uma com suas próprias características – tradições, línguas e práticas sociais.

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Características da cultura africana

A cultura africana é vasta e diversificada, refletindo a riqueza e a complexidade das sociedades que compõem o continente africano. São mais de 50 países e uma multiplicidade de povos e etnias, cada um com suas tradições, línguas e práticas sociais.

Essa cultura é marcada por uma profunda conexão com a natureza, uma rica tradição oral, diversidade religiosa, expressões artísticas variadas e uma história de resistência e resiliência.

Conexão com a natureza

Dançarinos com máscaras de zebras, típicas da cultura africana.
Elementos da natureza estão incorporados na cultura africana.[2]

A cultura africana promove uma comunhão profunda com a natureza, onde o mundo visível e o invisível estão interligados. A Terra é vista não apenas como um espaço a ser explorado, mas como uma entidade espiritual com a qual os seres humanos têm uma conexão cosmológica. Essa visão influencia a arte de viver dos africanos, que buscam se integrar à natureza e viver de maneira harmoniosa e equilibrada.

Tradição oral

A transmissão de conhecimento, histórias, lendas e ensinamentos ancestrais ocorre principalmente por meio da oralidade. Essa tradição oral é fundamental para a preservação da história e dos valores sociais das comunidades africanas.

Diversidade religiosa

A cultura africana abrange uma ampla gama de práticas religiosas, incluindo religiões tradicionais africanas que enfatizam a veneração dos ancestrais, o culto a divindades naturais e o uso de rituais para se comunicar com o mundo espiritual. Elas se caracterizam pela transmissão oral, a crença em espíritos, a veneração aos mortos e o uso de feitiços e práticas de magia.

Essas são religiões animistas, politeístas e panteístas, muito diferentes das religiões abraâmicas – cristianismo, islamismo e judaísmo –, que são seguidas por aproximadamente 90% da população africana. O islamismo é predominante na África do Norte. As religiões tradicionais são praticadas por cerca de 8% da população, conforme dados da World Christian Encyclopedia.

Expressões artísticas

Máscaras típicas da cultura africana.
Máscaras típicas da cultura africana.

As artes plásticas, como a escultura e a confecção de máscaras e tapetes, são expressões artísticas que possuem significados religiosos e sociais. A dança e a música são igualmente importantes, servindo como formas de expressão cultural, comunicação com o divino e celebração comunitária.

História de resistência

A história africana é marcada por lutas contra a colonização, a escravidão e a opressão. Figuras como Nelson Mandela simbolizam a resistência e a luta pela liberdade e igualdade. A cultura africana, portanto, é também uma história de resistência e resiliência diante de adversidades.

As cores da bandeira da Etiópia – verde, amarela e vermelha – têm uma profunda conexão com a história de resistência da cultura africana e se tornaram um símbolo pan-africano de liberdade e unidade. A Etiópia é notável por ser um dos poucos países africanos que nunca foi colonizado, resistindo com sucesso à invasão italiana no final do século XIX.

Bandeira com cores do pan-africanismo, símbolo de resistência da cultura africana.
As cores verde, amarela e vermelha se tornaram símbolo de luta e resistência da cultura africana em todo o mundo.

Esse feito histórico de resistência e independência inspirou movimentos de libertação em toda a África e no mundo. Como resultado, as cores da bandeira etíope foram adotadas por vários países africanos após suas independências, como uma homenagem à resistência etíope e um símbolo de solidariedade africana.

Por causa da diáspora africana, diversos aspectos culturais do continente foram levados para outras partes do mundo, consolidando uma influência global exercida pela cultura africana sobre outras culturas.

Veja também: Qual é a importância da literatura negra?

Tradições culturais na África

Contação de histórias

A prática da contação de histórias desempenha um papel central na preservação da história oral e na transmissão de conhecimentos e valores de uma geração para outra. Em muitas comunidades africanas, os contadores de histórias, conhecidos em algumas culturas como "griots", são respeitados como guardiões da memória coletiva e da sabedoria ancestral.

Eles utilizam fábulas, mitos, canções e poesias para ensinar lições morais, registrar eventos históricos e explicar fenômenos naturais, mantendo viva a rica tapeçaria cultural do continente.

Tecelagem

Outra tradição cultural significativa na África é a arte da tecelagem e do uso de tecidos coloridos, que são expressões importantes de identidade e pertencimento. Por exemplo, o kente, originário de Gana, é um tecido feito à mão com tiras de seda e algodão. Cada cor e padrão no tecido kente tem significados específicos, relacionados à história, ética, filosofia, moralidade e princípios sociais das pessoas que o usam.

Homens e mulheres vestidos com kente, tecido colorido típico da cultura africana.
O kente é um tecido colorido feito à mão, usado em roupas tradicionais de Gana.[3]

Da mesma forma, na Nigéria o aso-oke é um tecido tradicionalmente usado em ocasiões especiais, como casamentos e cerimônias de coroação, simbolizando status, riqueza e orgulho cultural. Essas práticas de tecelagem não apenas destacam a habilidade artística e a criatividade dos povos africanos, mas também servem como um meio de comunicação não verbal, transmitindo mensagens e valores importantes dentro da comunidade.

Símbolos adinkra

Outra tradição cultural na África é o adinkra. O nome representa uma forma de arte visual que se originou entre o povo akan de Gana e Costa do Marfim na África Ocidental. Os símbolos adinkra são ícones que representam conceitos ou provérbios relacionados à filosofia, história e crenças dos akan.

Eles são usados em tecidos, cerâmicas, paredes e em logotipos e são frequentemente vistos em ocasiões importantes como funerais, casamentos e celebrações. Cada símbolo adinkra tem um significado único e é usado para transmitir mensagens complexas através de uma linguagem visual.

Símbolos adinkra em carimbos, usados na cultura africana.
Símbolos adinkra em carimbos usados para estampar tecidos.

O símbolo "Gye Nyame", por exemplo, que significa "exceto por Deus", expressa a onipotência e a supremacia de Deus. Outro símbolo, "Sankofa", é representado por um pássaro virando a cabeça para trás e significa a importância de aprender com o passado.

A produção de tecidos adinkra é uma técnica que envolve a criação de padrões usando blocos de carimbo esculpidos em cabaça ou madeira, que são então mergulhados em tinta natural e aplicados ao tecido. Tradicionalmente, a tinta é feita a partir da casca da árvore badie, e os tecidos são tingidos de preto ou marrom-escuro antes de serem estampados com os símbolos em branco ou dourado.

Outras tradições da cultura africana

É importante reforçar que as tradições culturais na África são dinâmicas, ou seja, se transformam com o tempo e são tão variadas quanto o continente em si. Além do que já foi dito, essas tradições incluem rituais de passagem, festivais, práticas artesanais, culinária e sistemas de crenças que são passados de geração em geração.

Essas tradições são uma forma de preservar a identidade cultural e a história dos povos africanos. Não são, portanto, homogêneas, mas refletem as experiências históricas de diferentes regiões do continente, como a África Nilótica, Índica, Mediterrânica, Saariana e Atlântica.

Diversidade cultural na África

A África abriga uma multiplicidade de grupos étnicos e linguísticos. Os números são incertos, mas estima-se que existam mais de 490 grupos étnicos e aproximadamente 2.000 línguas diferentes faladas na África.

Essa diversidade é o resultado de uma longa história de migrações humanas, impérios e reinos, comércio e interações culturais. Por exemplo, o continente foi o berço da humanidade, com evidências arqueológicas apontando para a origem do Homo sapiens no Leste da África há cerca de 200.000 anos.

Ao longo dos milênios, o continente viu o surgimento e a queda de poderosos impérios, como o Egito Antigo, o Reino de Kush, o Império de Mali e o Reino de Axum, cada um contribuindo para o rico mosaico cultural da África.

A diversidade linguística na África é igualmente impressionante, com as línguas sendo classificadas em quatro grandes famílias:

  • afro-asiática;

  • nilo-saariana;

  • nigero-congolesa;

  • khoisan.

A família nigero-congolesa, por exemplo, inclui mais de 1.500 línguas e é a maior em termos de número de falantes, com idiomas amplamente falados, como o swahili na África Oriental, o yoruba e o igbo na Nigéria, e o shona no Zimbábue. O swahili, em particular, é conhecido por sua história como língua franca nas rotas comerciais da África Oriental e é uma das línguas oficiais da União Africana.

Além disso, a diversidade cultural da África se manifesta em suas práticas religiosas, artes, música, dança e culinária. As religiões tradicionais africanas coexistem com outras, que foram introduzidas no continente por colonizadores e se adaptaram a contextos locais, resultando em formas únicas de expressão religiosa.

A arte africana, que também é conhecida por sua escultura e máscaras, influenciou movimentos artísticos em todo o mundo, enquanto a música e a dança africanas foram fundamentais na formação de diferentes gêneros musicais, como o jazz, o blues, o rap, o funk e o samba, que têm alcance global.

A culinária africana, com sua variedade de sabores e ingredientes, reflete a diversidade geográfica e cultural do continente, desde o uso de tubérculos na África Ocidental até os pratos à base de milho no sul da África.

Influência da cultura africana no Brasil

A cultura da África no Brasil é uma das mais significativas heranças do infame tráfico transatlântico de escravizados. A população negra forma uma grande parcela dos brasileiros, e a influência africana é visível em diversos aspectos da cultura nacional, como na música, na dança, na culinária e nas religiões de matriz africana.

Com a colonização e a diáspora africana, houve um sincretismo entre as tradições ancestrais e as crenças coloniais, dando origem a novas religiões locais, como o candomblé.

A cultura africana exerceu uma influência profunda na música e dança brasileira, especialmente nas cidades onde o tráfico transatlântico de escravizados foi mais intenso. Em Salvador, a influência africana é visível no samba de roda, que é considerado um precursor do samba urbano carioca.

O samba de roda é uma expressão cultural que combina música, dança e poesia, e foi trazido para o Brasil pelos povos africanos. Essa forma de samba é caracterizada por movimentos circulares, palmas e um coro de resposta que acompanha o solista, além do uso de instrumentos como o atabaque e o berimbau.

Outra manifestação da dança africana em Salvador é a capoeira, que é uma mistura de dança, luta e jogo, e foi desenvolvida no Brasil por escravos africanos como uma forma de resistência cultural e física. A capoeira é acompanhada por música e cantos que ditam o ritmo e o estilo do jogo.

Jogo de capoeira, herança da cultura africana no Brasil.
A capoeira é uma herança deixada pelos africanos no Brasil.[4]

O funk carioca, um dos gêneros musicais mais populares e influentes do mundo, possui raízes profundas na cultura africana, tanto em sua musicalidade quanto no estilo de dança associado a ele. O estilo de dança do funk carioca apresenta muita influência de estilos africanos tradicionais, especialmente nos movimentos com a cintura e os quadris, que são característicos de diversas danças tribais africanas.

O passinho, um estilo de dança baseado no funk carioca, incorpora movimentos que remetem às danças africanas, como o kuduro de Angola. Todas essas manifestações culturais de matriz africana são exemplos de resistência e reinvenção, sendo que elementos africanos foram adaptados e transformados, criando expressões culturais únicas.

Historicamente, a cultura da África no Brasil enfrentou e ainda enfrenta repressão e criminalização. Essa perseguição é parte de um padrão mais amplo de marginalização das culturas negras e africanas, que são frequentemente estigmatizadas e associadas a imagens negativas pela sociedade dominante.

Saiba mais: Cultura indígena — o que é, principais características e importância

Curiosidades sobre a cultura africana

  • Muitas palavras em português brasileiro têm origem africana, e gêneros musicais como o samba e o jazz têm raízes nas tradições africanas.

  • As artes visuais africanas incluem não apenas a escultura e a pintura, mas também a arte têxtil e a joalheria, que são altamente valorizadas por sua estética e significado cultural.

  • Existe um ritual muito curioso entre os wodaabe, que são uma pequena tribo nômade que habita países como Nigéria, Níger, Camarões, Chade, Senegal e Sudão. Trata-se de uma espécie de concurso de beleza masculino, onde os homens se enfeitam e dançam para ser escolhidos por mulheres como os mais atraentes.

Homens wodaabecom rostos pintados de amarelo em festival típico da cultura africana.
Os homens wodaabe usam maquiagens coloridas e roupas tradicionais em competição de beleza.[5]
  • A África tem sido palco de inovações tecnológicas impressionantes, mas que ganham pouca visibilidade no noticiário. Por exemplo, em Gana o empreendedor Bright Simons criou o mPedigree, um aplicativo que combate medicamentos falsificados. Os usuários podem verificar a autenticidade dos medicamentos enviando um código via SMS, que é verificado junto às indústrias farmacêuticas.

  • O Quênia é o berço do M-Pesa, um serviço pioneiro de banco por celular que permite a realização de transações financeiras via telefone móvel. O M-Pesa transformou a economia queniana e é amplamente utilizado em outros países africanos.

  • A startup tunisiana Saphon Energy desenvolveu uma turbina eólica sem pás, chamada "Saphonian", que é mais segura para a vida selvagem e não interfere nas ondas de rádio, ao contrário das turbinas convencionais.

  • Dois estudantes de Burkina Faso desenvolveram um sabão que repele e mata as larvas do mosquito Anopheles, transmissor da malária. Esse sabão ajuda a prevenir a proliferação do mosquito em águas estagnadas.

  • Arthur Zang, um engenheiro de Camarões, criou o CardioPad, um tablet médico que permite a realização de exames cardíacos em áreas remotas e o envio dos resultados para especialistas via celular.

Créditos das imagens

[1] Aleksandar Todorovic/ Shutterstock

[2] InnaFelker/ Shutterstock

[3] James Dalrymple/ Shutterstock

[4] Will Rodrigues/ Shutterstock

[5] Katja Tsvetkova/ Shutterstock

Fontes

CARNEIRO, Edison. "A Música Africana e a Música Afro-Brasileira". In: Revista Brasileira de Música, vol. 2, nº 1, 1936, p. 3-26.

SANTOS, Juana Elbein dos. Os Nagô e a morte: Pàde, Àsèsè e o culto Égun na Bahia. Petrópolis: Vozes, 1976.

SOUZA, Marina de Mello e. "Religiões Africanas no Brasil: resistência e reinterpretação". In: Revista USP, nº 28, 1995, p. 6-17.

Publicado por Rafael Pereira da Silva Mendes

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