Oceano Glacial Ártico
O oceano Glacial Ártico é o menor oceano em extensão territorial do mundo. Está localizado no Hemisfério Norte do planeta Terra, em uma zona de clima Polar, marcado pelas baixas temperaturas. Ele banha a porção norte da Europa, Ásia e América. Nesse oceano estão localizadas ilhas importantes como a Groenlândia e a Islândia. Ademais, é comum nessa região, em razão da sua localização em altas latitudes, a ocorrência do fenômeno geográfico da aurora boreal.
O oceano Glacial Ártico possui grande importância ambiental, econômica e geoestratégica. O degelo do Ártico, desencadeado pelo aquecimento global, é uma preocupação mundial. Nos últimos anos, vários estudos científicos comprovaram o aumento das temperaturas na região desse oceano.
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Características do oceano Glacial Ártico
O oceano Glacial Ártico está localizado no extremo norte do planeta Terra, mais precisamente na porção setentrional da:
Ele está ligado ao oceano Pacífico por meio do estreito de Bering e, ainda, ao oceano Atlântico por meio do mar do Labrador e do mar da Groenlândia.
O oceano Glacial Ártico possui cerca de 14 milhões de quilômetros quadrados, sendo o menor oceano em extensão territorial do mundo. Sua profundidade média é de cerca de 1000 metros. Nele há diversas ilhas e arquipélagos, com destaque para a Groenlândia e a Islândia.
Geografia do oceano Glacial Ártico
As condições geográficas do oceano Glacial Ártico são marcadas pelas baixas temperaturas e pela presença constante de neve, típicas do tipo climático Polar, predominante em toda a região ártica. As temperaturas locais, por exemplo, podem chegar até -60 ºC.
Esse oceano, em razão da sua localização no extremo norte planetário, possui um inverno que apresenta dias de escuridão contínua; já no verão, os dias são claros e há registros de eventos atmosféricos como ciclones. Na região é comum o fenômeno da aurora boreal.
Ademais, é recorrente a presença de icebergs. Um processo característico do oceano Glacial Ártico é a capacidade de congelamento de partes oceânicas, sendo que, no inverno, grande parte das águas marinhas árticas permanece congelada; já no verão, devido ao aumento das temperaturas, ocorre o descongelamento dessas águas. Essa dinâmica de mudança de estado da água oceânica também interfere na temperatura e na salinidade do oceano em questão.
Importância do oceano Glacial Ártico
O oceano Glacial Ártico tem uma grande importante ambiental, econômica e estratégica. Ele possui grande influência nas dinâmicas climáticas do planeta, sendo um dos principais pontos de degelo na superfície terrestre — processo de descongelamento das geleiras em razão do aumento da temperatura da Terra. Dessa maneira, é uma região importante para a realização de pesquisas científicas ambientais assim como para monitoramento das dinâmicas climáticas globais.
O oceano Glacial Ártico é, ainda, uma zona marítima com grandes depósitos de recursos minerais, como petróleo e gás natural, cenário que resulta no interesse econômico pela exploração do seu fundo oceânico. Ademais, a pesca é uma atividade importante para vários países que possuem territórios na região ártica. Por fim, o oceano Glacial Ártico é uma região estratégica em termos geopolíticos e militares, já que banha o litoral de potências mundiais, como Estados Unidos e Rússia.
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Degelo do oceano Glacial Ártico
O degelo do oceano Glacial Ártico é um processo de origem antrópica notadamente marcado pelo aumento da temperatura terrestre. O aquecimento global, desencadeado pela emissão de poluentes na atmosfera, resulta no aumento das temperaturas do planeta Terra. Dessa maneira, ocorre o degelo das regiões árticas, que não suportam a elevação da temperatura planetária.
Ademais, quando ocorre o derretimento do gelo, as águas oceânicas absorvem os raios solares, aumentando a temperatura local. Esse cenário seria diferente se o gelo permanecesse preservado, já que, em razão do seu albedo, ele reflete os raios solares, ou seja, não contribui para a absorção do calor gerado pela radiação solar.
Por sua vez, a interferência antrópica em um ecossistema tão frágil provoca um grande desequilíbrio ambiental. Um exemplo desse cenário é a perda do habitat de animais como os ursos-polares, uma vez que, com o degelo, eles encontram dificuldades para obter alimentação e abrigo.
Esse cenário é agravado pela pesca predatória na região, que também contribui para a diminuição do volume de alimento disponível, assim como impacta nas populações de peixes de água salgada. No mais, o transporte marítimo, muito comum na região, provoca a quebra de grandes blocos de gelo, facilitando o seu descongelamento, além de contribuir para a poluição das águas oceânicas.
Tal cenário é motivo de preocupação mundial, já que o derretimento das calotas polares presentes no Ártico resulta no aumento do nível dos oceanos, cenário que impacta diretamente em diversas cidades costeiras pelo globo. Na atualidade, há, inclusive, países insulares que buscam soluções, como a compra de terras em outras regiões, a fim de transferir a população local para terrenos mais altos. No Brasil, por exemplo, regiões costeiras, como a Baixada Santista (SP), onde vivem milhares de pessoas, poderiam ser facilmente inundadas em razão do aumento do nível dos oceanos.
Continentes e países banhados pelo oceano Glacial Ártico
O oceano Glacial Ártico banha a Europa, a Ásia e a América, mais especificamente a América do Norte. Os países banhados por ele são:
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Noruega
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Groenlândia (território da Dinamarca)
Curiosidades sobre o oceano Glacial Ártico
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O termo ártico tem origem na língua grega e significa “urso”. Esse nome foi adotado em razão da constelação Ursa Maior, situada no Hemisfério Norte.
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São animais típicos do oceano Glacial Ártico: focas, leões-marinhos, baleias e peixes diversos. O animal símbolo dessa região é o urso-polar.
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O oceano Glacial Ártico é considerado de salinidade baixa quando comparado aos demais oceanos, já que a taxa de evaporação da água marítima na região é muito baixa.
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Conforme estudos científicos recentes, a temperatura na região do Ártico aumentou mais do que o dobro se comparada ao aumento da temperatura do restante do planeta.
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[1] Vladimir Melnik / Shutterstock