21 de Março – Dia Mundial da Poesia
Em 21 de março, comemora-se o Dia Mundial da Poesia. Esse gênero, expressão literária presente em inúmeras culturas, na forma oral ou escrita, mostra-se um artefato artístico que, em suas múltiplas formas e possibilidades de conteúdo, abre-se ao diálogo individual e coletivo. Essa manifestação poética é estruturada em versos e estrofes, os quais, conforme o estilo e a época em que são compostos, podem ser livres ou sistematizados metricamente.
Veja também: 29 de outubro – Dia Nacional do Livro
Origem e objetivo do Dia Mundial da Poesia
O Dia Mundial da Poesia, celebrado em 21 de março, foi instituído em 16 de novembro de 1999, na 30ª Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco — United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization).
O objetivo geral dessa data é apoiar a diversidade linguística e oferecer às línguas, sobretudo as ameaçadas, como as indígenas, a oportunidade de serem visibilizadas, já que a poesia é uma manifestação literária aberta à diversidade, à livre criação, à criatividade, à inovação formal e à multiplicidade temática.
Portanto, a data visa exaltar a importância da reflexão sobre o poder da linguagem e do desenvolvimento das habilidades criativas orquestradas por uma subjetividade, a do poeta, que, por sua vez, abre-se à experiência subjetiva de seus leitores, e estes podem ampliar seu conhecimento de mundo com base nas experiências poetizadas.
Grandes autores da poesia brasileira
A multiplicidade de formas em que a poesia pode ser expressa, seja estruturada em versos e estrofes livres, seja moldada em formas rígidas, manifesta-se na voz de inúmeros poetas registrados na história da literatura. Citamos os 10 mais relevantes poetas da literatura brasileira:
1) Gonçalves Dias
Um dos poetas mais importantes da vertente indianista do romantismo brasileiro, Gonçalves Dias nasceu no Maranhão, em 1823, e morreu em 1864, em um naufrágio no litoral do mesmo estado. Formou-se em Direito, em Portugal, e, de volta ao Brasil, atuou como professor, crítico de história e etnólogo.
Publicou os livros de poesia:
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Primeiros cantos (1847)
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Segundos cantos (1848)
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Sextilhas de Frei Antão (1848)
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Meditação (fragmento) (1850)
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Últimos cantos (1851)
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Cantos (1857)
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Os Timbiras (1857)
2) Castro Alves
O “poeta dos escravos” nasceu no interior da Bahia, em 1847, e morreu em 1871, no mesmo estado. Estudou Direito, mas foi na poesia que se destacou. Fez parte da terceira geração do romantismo no Brasil, tendo grande destaque em sua abordagem da condição dos africanos escravizados.
Escreveu as seguintes obras poéticas:
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As espumas flutuantes (1870)
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A cachoeira de Paulo Afonso (1876)
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Os escravos (1883)
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Obras completas (1921), em que consta o livro inédito Hinos do Equador.
Para saber mais sobre a vida e obra desse importante poeta abolicionista, leia o texto: Castro Alves.
3) Olavo Bilac
Considerado o “príncipe dos poetas brasileiros”, nasceu no Rio de Janeiro, em 1865, e morreu em 1918, na mesma cidade. Foi jornalista, poeta, inspetor de ensino e um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras. Olavo Bilac foi um dos grandes nomes do parnasianismo brasileiro.
Publicou, entre outras obras de gênero variado, os seguintes livros de poesia:
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Poesias (1888)
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Poesias infantis (1904)
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Tarde (1919)
4) Augusto dos Anjos
Um dos mais importantes poetas do pré-modernismo, Augusto dos Anjos nasceu em 1884, na Paraíba, e faleceu 1914, em Minas Gerais. Formado em Direito, no Recife, atuou, porém, como professor de literatura e de geografia, além de ter exercido o cargo de diretor em um grupo escolar em Minas Gerais.
Publicou poemas em periódicos da época e em seu único livro:
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Eu (1912)
5) Manuel Bandeira
Notável poeta do modernismo brasileiro, nasceu em 1886, em Recife, e morreu em 1968, no Rio de Janeiro. Iniciou, em São Paulo, o curso de Arquitetura, mas não o concluiu ao ser diagnosticado com tuberculose. Manuel Bandeira exerceu, por muitos anos, o ofício de poeta, de crítico literário e de arte, de professor de literatura, e de tradutor.
Publicou as seguintes obras poéticas:
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A cinza das horas (1917)
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Carnaval (1919)
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O ritmo dissoluto (1924)
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Libertinagem (1930)
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Estrela da manhã (1936)
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Lira dos cinquent’anos (1940)
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Belo belo (1948)
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Mafuá do malungo (1948)
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Opus 10, (1952)
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Estrela da tarde (1960)
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Estrela da vida inteira (1968)
Veja também: Cinco poemas de Manuel Bandeira
6) Carlos Drummond de Andrade
Considerado um dos mais importantes poetas brasileiros do século XX, nasceu em Minas Gerais, em 1902, e morreu em 1987, no Rio de Janeiro. Apesar de ter se formado em Farmácia, Drummond dedicou-se ao exercício de cargos burocráticos no funcionalismo público.
Escreveu os seguintes livros de poesia:
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Alguma poesia (1930)
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Brejo das almas (1934)
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Sentimento do mundo (1940)
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Poesias (1942)
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A rosa do povo (1945)
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Poesia até agora (1948)
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Claro enigma (1951)
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Viola de bolso (1952)
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Fazendeiro do ar & Poesia até agora (1953)
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Poemas (1959)
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A vida passada a limpo (1959)
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Lições de coisas (1962)
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Boitempo (1968)
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Menino antigo (1973)
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As impurezas do branco (1973)
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Discurso da primavera e outras sombras (1978)
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O corpo (1984)
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Amar se aprende amando (1985)
Leia também: A última crônica de Carlos Drummond de Andrade
7) Vinícius de Moraes
Poeta e compositor, muito lembrado por seus sonetos e as canções de bossa nova, Vinícius de Moraes nasceu em 1913, no Rio de Janeiro, e morreu em 1980, nessa mesma cidade. Graduado em Direito, desempenhou carreira diplomática por muitos anos.
Publicou os seguintes livros de poesia:
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O caminho para a distância (1933)
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Forma e exegese (1935)
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Ariana, a mulher ( 1936)
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Novos poemas (1938)
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Cinco elegias (1943)
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Poemas, sonetos e baladas (1946)
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Pátria minha (1949)
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Antologia poética (1954)
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Livro de sonetos (1957)
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Novos poemas (II) (1959)
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Para viver um grande amor (crônicas e poemas) (1962)
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Livro de sonetos (1967)
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Obra poética (1968)
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O mergulhador (1968),
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O poeta apresenta o poeta (1969)
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A arca de Noé (1970)
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História natural de Pablo Neruda — a elegia que vem de longe (1974)
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A casa (1975)
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Breve momento: sonetos (1977)
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O falso mendigo (1978)
Para saber mais sobre esse importante poeta e músico brasileiro, acesse o texto: Vinícius de Moraes.
8) João Cabral de Melo Neto
Poeta e diplomata, João Cabral de Melo Neto nasceu em 1920, em Recife, e morreu em 1999, no Rio de Janeiro. A forma de sua poesia chama atenção, sendo conhecida como poesia concreto, por trazer diversos elementos que remetem às rochas.
Publicou os seguintes livros de poema:
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Pedra do sono (1942)
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Os três mal-amados (1943)
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O engenheiro (1945)
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Psicologia da composição, com a fábula de Anfion e Antiode (1947)
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O cão sem plumas (1950)
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Poesia e composição (1952)
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O rio ou Relação da viagem que faz o Capibaribe de sua nascente à Cidade do Recife (1953)
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Morte e vida severina (1955)
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Uma faca só lâmina (1955)
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Dois parlamentos (1960)
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Quaderna (1960)
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A educação pela pedra (1966)
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Museu de tudo (1975)
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A escola das facas (1980)
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Auto do frade (1984)
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Agrestes (1985)
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Crime na Calle Relator (1987)
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Primeiros poemas (1990)
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Sevilha andando (1990)
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Tecendo a manhã (1999)
9) Ferreira Gullar
Ferreira Gullar, pseudônimo de José Ribamar Ferreira, um dos fundadores do neoconcretismo, nasceu em 1930, no Maranhão, e morreu em 2016, na cidade do Rio de Janeiro. Foi, além de poeta e escritor, crítico de arte, biógrafo, tradutor, memorialista e ensaísta.
Publicou os seguintes livros de poesia:
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Um pouco acima do chão (1949)
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A luta corporal (1954)
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Poemas (1958)
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João Boa-Morte, cabra marcado para morrer (cordel) (1962)
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Quem matou Aparecida? (cordel) (1962)
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A luta corporal e novos poemas (1966)
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História de um valente (1966)
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Por você por mim (1968)
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Dentro da noite veloz (1975)
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Poema sujo (1976)
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Na vertigem do dia (1980)
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Crime na flora ou Ordem e progresso (1986)
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Barulhos (1987)
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O formigueiro (1991)
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Muitas vozes (1999)
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Um gato chamado Gatinho (2005)
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Em alguma parte alguma (2010)
10) Cecília Meireles
Nasceu em 1901, no Rio de Janeiro, e morreu, em 1964, nessa mesma cidade. Atuou como jornalista, professora e estudiosa da literatura. Cecília Meireles foi autora de muitas poesias de cunho intimista.
Publicou os seguintes livros de poesia:
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Espectros, poesia (1919)
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Nunca mais... e Poema dos poemas (1923)
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Baladas para El-Rei (1925),
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Viagem (1939)
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Vaga música (1942)
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Mar absoluto (1945)
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Retrato natural (1949)
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Doze noturnos de holanda (1952)
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Romanceiro da Inconfidência (1953)
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Pequeno oratório de Santa Clara (1955)
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Pistóia, cemitério militar brasileiro (1955)
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Canção (1956)
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Romance de Santa Cecília (1957)
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A rosa (1957)
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Metal rosicler (1960)
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Poemas escritos na Índia (1962)
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Antologia poética (1963)
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Ou isto ou aquilo (1965)