Regência nominal e regência verbal
Para aprendermos as particularidades que norteiam a regência nominal e a regência verbal, temos que, antes de tudo, compreendermos que, em se tratando do universo gramatical, a palavra nominal vem de “nome”, o qual é representado pelo substantivo, adjetivo e advérbio.
Nesse sentido, ao fazermos uso dos vocábulos que a língua portuguesa nos disponibiliza e, consequentemente, agrupá-los de modo a elaborarmos nosso pensamento, verificamos que tanto os nomes quanto os verbos não possuem o sentido necessário se desacompanhados de outro termo. Dessa forma, atestamos a relação de dependência que há entre um termo (o qual pode ser o verbo, substantivo, adjetivo e advérbio) e seu respectivo complemento.
Assim, para que possamos efetivar de forma plena nossa compreensão, atentemo-nos aos enunciados que seguem:
Devemos obedecer AOS mais velhos.
Parece que tudo fica mais claro a partir do momento em que fazemos a pergunta ao próprio verbo, ou seja: devemos obedecer a quem? AOS MAIS VELHOS.
Compreendemos, portanto, que a relação que se estabelece entre o verbo obedecer e seu respectivo complemento é sempre intermediada por uma preposição.
Entretanto, dependendo da predicação verbal, esse complemento poderá estar sem o uso da preposição.
Ela está apta AO trabalho.
Inferimos que o adjetivo “apta” (classificado como um nome) também requer um complemento acompanhado de preposição, fato que fica comprovado quando fazemos a pergunta a esse adjetivo, isto é, apta a quê? AO TRABALHO.
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Por Vânia Duarte
Graduada em Letras