Guiné

A Guiné é um país da África. Está localizada na porção ocidental africana, sendo banhada pelo Oceano Atlântico. No país, há uma grande disponibilidade de água doce, em razão de três grandes rios africanos que cortam o território guineense. Sua história é marcada pela colonização da França e um processo de independência recente.

O seu governo enfrenta várias instabilidades políticas em razão da rivalidade entre grupos étnicos locais. O país possui cerca de 12 milhões de habitantes, que desfrutam de péssimas condições de vida e uma infraestrutura de serviços precária. A economia é essencialmente primária, baseada na agricultura e no extrativismo. Já a cultura local é muito rica, em razão de várias manifestações artísticas, como as danças tribais.

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Dados gerais da Guiné

• Nome oficial: República da Guiné.
• Gentílico: guineense.
• Extensão territorial: 245.875 quilômetros quadrados.
• Localização: África Ocidental.
• Capital: Conacri.
• Clima: tropical.
• Governo: república presidencialista.
• Idioma: francês.
• Religiões:

- 86,2% (islamismo);

- 9,7% (cristianismo);

- 4,1% (outras).

• População: 12.410.000 habitantes.
• Densidade demográfica: 24 habitantes/quilômetro quadrado.
• Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,477 (baixo).
• Moeda: franco guineense.
• Produto Interno Bruto (PIB): US$ 10,9 bilhões de dólares.
• PIB per capita: US$ 878,60 dólares.
• Gini: 50,7%.
• Fuso horário: UTC+0.
• Relações exteriores:

- Organização das Nações Unidas (ONU);

- União Africana (UA).

• Divisão administrativa: 8 divisões, sendo elas:

História da Guiné

O território da Guiné era habitado por populações africanas que se agrupavam em pequenos reinos e viviam da agricultura de subsistência. Com o advento do processo de colonização da África, a região sofreu incursões de portugueses e franceses, que praticaram um intenso comércio de escravos. A França dominou a região, assim como vários países vizinhos, e instituiu uma colônia na Guiné, impondo a língua francesa e praticando as explorações de recursos naturais. Esse domínio durou até o ano de 1958, quando a Guiné alcançou a independência da França, por meio do processo de descolonização da África.

Desde então, o país sofreu com inúmeras crises políticas, econômicas e sanitárias. Após a independência, a Guiné foi governada por uma longa ditadura, que terminou por meio de um golpe de Estado. Além disso, as tentativas de implementação de um regime democrático também foram sucedidas de tomadas de poder. Desde 2010 o ambiente político tem se estabilizado e foi possível a adoção de um regime republicano presidencialista. A Guiné é um dos países mais pobres da África, com uma economia precária. Além disso, sofreu, nesta última década, com uma epidemia de ebola, nos anos de 2014 e 2015.

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Geografia da Guiné

A Guiné está localizada na parte ocidental do continente africano. Ela faz fronteira com:

• Senegal;
• Guiné-Bissau;
• Mali;
• Costa do Marfim;
• Libéria;
• Serra Leoa.

O país é banhado pelo Oceano Atlântico. Além disso, três dos principais rios do continente africano percorrem o território guineense: os rios Níger, o Gâmbia e o Senegal. O relevo do país é formado por planícies marítimas e fluviais, além de áreas de relevo mais elevado, formadas por planaltos. O clima da Guiné é tipicamente tropical, e o país possui formações vegetais de savanas e florestas tropicais.

Mapa de Guiné

Demografia da Guiné

A Guiné possui uma população aproximada de 12 milhões de habitantes. A demografia do país é marcada pela elevada taxa de natalidade e baixa expectativa de vida, cenário que resulta em uma população extremamente jovem.

A população guineense desfruta de péssimas condições de vida, e o país possui um índice de desenvolvimento humano muito baixo. As maiores cidades da Guiné são Camayenne e Conacri, ambas com mais de um milhão de habitantes.

Economia da Guiné

A economia da Guiné é uma das mais atrasadas da África e do mundo. A base da economia são atividades de subsistência. O setor primário está concentrado na agricultura e no extrativismo. No país, há uma grande produção de banana, café, cacau e dendê. Além disso, a bauxita é o principal mineral explorado. Há ainda grandes reservas de ferro e metais preciosos, que ainda são pouco exploradas.

Já o setor secundário é praticamente inexistente, já que não há indústrias de destaque no país. No setor terciário, a principal atividade é o comércio, praticado de maneira informal, em especial nas grandes cidades, por meio da venda de alimentos e roupas.

Infraestrutura da Guiné

A Guiné possui uma infraestrutura muito deficiente. No geral, a população do país encontra dificuldades de deslocamento, assim como de comunicação e energia, devido à ausência de redes de transportes e comunicação no país, assim como pela precariedade da rede de energia. No país, destaca-se a presença de uma ferrovia e um porto, utilizados para o escoamento da produção mineral.

Já em relação aos serviços básicos para a população, a saúde e a educação são muito deficientes. A Guiné, inclusive, enfrentou nos últimos anos uma preocupante epidemia de ebola. É um país que possui indicadores sociais muito ruins, como altos índices de mortalidade infantil e de analfabetismo.

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Governo da Guiné

A forma de governo da Guiné é a república presidencialista. Desde a sua independência, em 1958, o país sofreu com golpes de Estado e governos ditatoriais. A partir de 2010, houve uma maior estabilidade no cenário político local. Na atualidade, há no país eleições diretas para presidente, assim como para os demais representantes políticos em nível federal e regional.

Bandeira da Guiné

Cultura da Guiné

A cultura da Guiné é muito diversificada e diretamente influenciada por elementos da cultura africana como um todo. As danças tribais e as músicas, além do uso de instrumentos tradicionais, são formas de expressão da população local. A língua dos povos ancestrais também é muito valorizada.

A maior parte da população utiliza a língua dos grupos étnicos tradicionais do país, em vez do francês, a língua oficial da nação. Na Guiné, a maior parte da população é islâmica, situação que influencia questões tradicionais do país, como nas vestimentas e nos costumes sociais.